Scanners intraorais e curva de aprendizado: influência de diferentes equipamentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Borges, Marianna Soares Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-06112024-102044/
Resumo: Objetivo: As moldagens convencionais estão sendo substituídas por moldagens digitais através de scanners intraorais (IOS), o que requer um processo de aprendizado. Atualmente, os IOS estão disponíveis em muitas formas e tecnologias, o que pode interferir com o processo de aprendizado. O objetivo deste estudo é comparar as curvas de aprendizado dos alunos por meio da utilização de diferentes dispositivos. Método: Vinte e nove dentistas sem experiência com IOS foram distribuídos aleatoriamente em grupos: Eagle (Dabi Atlante); Omnicam AF (Dentsply Sirona); IS 3700 (Dexis). Após uma aula de três horas sobre o IOS, os participantes realizaram três escaneamentos completos (maxila, mandíbula e registo de mordida) de uma arcada completa em um fantoma, de acordo com o grupo do IOS. O tempo necessário para atingir um escaneamento adequado foi registado por um profissional experiente. Em seguida, os participantes responderam a um questionário sobre a sua experiência ao longo do processo de aprendizado. O modelo de Wright foi utilizado para estimar o número de tentativas necessárias para atingir a proficiência (platô) com o IOS. Foram utilizados os testes post-hoc de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney para comparar os grupos e o teste Qui-Quadrado para comparar as frequências das respostas. Resultado: Os participantes atingiram a proficiência após 10 repetições com o Eagle e 11 repetições com a Omnicam e o IS 3700. Os participantes que aprenderam com o IS 3700 atingiram o platô com um tempo menor (167,9 s) em comparação com a Eagle (245,5 s/P=.041) e a Omnicam (260,6 s/P=.014). No que diz respeito às percepções dos participantes, estes relataram de forma semelhante a experiência como positiva, capaz de poupar tempo em comparação com as moldagens convencionais, com igual nível de dificuldade e que era necessário mais treinamento (60-70%). Conclusão: O número de tentativas para atingir o platô foi semelhante, embora o tempo médio das tentativas tenha sido diferente. Dessa forma, não foi observada diferença na curva de aprendizado entre os IOS testados, porém as características dos IOSs podem influenciar a percepção do indivíduo sobre o processo de aprendizado.