Os lugares da urbanização - O caso do interior fluminense.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Limonad, Ester
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-27042005-162418/
Resumo: A preocupação central deste trabalho é estudar os processos atuais de urbanização no interior fluminense à luz da compreensão da urbanização enquanto um fator crucial para a estruturação do território, que na atual etapa transcende os limites físicos da aglomeração. Com base em uma recuperação do conceito de urbanização, através de um recorte epistemológico; de um resgate da conformação histórica e desenvolvimento deste objeto procedemos a uma análise em três escalas articuladas (regional, municipal e distrital), das tendências recentes da urbanização no interior fluminense. Conseguimos delinear dois grandes padrões, em que se inserem outros mais específicos; que estão de distintas maneiras relacionados a processos de exclusão social e espacial em escala regional: · um primeiro, difuso, nas áreas mais dinâmicas, que se caracteriza pela ocupação intersticial do espaço com a formação de nodalidades dispostas estrategicamente entre diversos lugares com diferentes especializações, que apresenta uma configuração multipolarizada, que põe por terra as hierarquias urbanas; ·e um segundo, em que se mantém a tendência a concentração em poucos lugares, nas áreas com atividades econômicas pouco diversificadas e com baixo dinamismo, que se caracteriza pelo acúmulo e concentração crescente de atividades e população em uma reduzida quantidade de sedes municipais. As tendências que se descortinam sinalizam para uma crescente dissolução da velha dicotomia rural-urbano e para a necessidade de se relativizar a onipresença metropolitana no território.