Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gonzaga, Vanderlea Aparecida Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7144/tde-19052017-103148/
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Resumo: |
Embora o dispositivo intrauterino (DIU) seja pouco usado no Brasil, ele é o método contraceptivo reversível mais usado no mundo. Trata-se de um método seguro, altamente eficaz e com resultados positivos na saúde das populações. Por meio da prevenção de gestações não planejadas, atua na redução da morbidade e mortalidade materna, mortalidade infantil e abortos inseguros. Pesquisas recentes, contudo, mostram que o acesso ao DIU nos serviços de Atenção Básica à Saúde nem sempre é facilitado, sendo permeado por barreiras organizacionais que contribuem para sua subutilização. Tais barreiras podem restringir o pleno exercício dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres brasileiras. Objetivo: Identificar barreiras organizacionais para disponibilização do DIU nos serviços de Atenção Básica à Saúde e elaborar, como produto desta dissertação, uma síntese destas barreiras, destinada aos gestores de saúde, com suas implicações e recomendações. Método: Estudo quantitativo, descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio do preenchimento de um instrumento estruturado, online, pelos 79 profissionais responsáveis pela área técnica de Saúde da Mulher. O cenário do estudo foi a macrorregião Sul de Minas Gerais. A análise dos dados foi realizada por meio do software Stata, versão 14.0, e descrita por meio de número absoluto e proporções. Resultados: A maioria dos municípios possui protocolo de atenção à saúde da mulher (55,7%). Destes, 77,3% elaboraram seu próprio protocolo, mas 29,6% não treinaram a equipe de saúde para usá-lo. Dentre todos os municípios participantes, 15,2% não disponibilizam DIU, sendo que alguns também não referenciam a mulher para outros serviços (8,3%). Dentre aqueles que disponibilizam o DIU, a grande maioria não possui protocolo específico (68,7%); uma parcela não adota a gravidez como condição impossibilitante da inserção do DIU (10,5%) e, por outro lado, adotam condições menos relevantes como infecção vaginal (80,6%). Como critério para acesso ao DIU, 86,5% referiram prescrição médica, 71,6% realização de exames, 44,6% idade acima de 18 anos e 24,4% participação em grupos. Como exames necessários, foi citado o Papanicolaou (94,7%), teste de gravidez (63,2%) e exame de sangue (29,8%). Quanto ao local de disponibilização, 83,7% não o disponibilizam nas Unidades Básicas de Saúde. Como profissional que insere o DIU, 97,0% referiram médico e nenhum citou o enfermeiro. Quanto aos grupos de planejamento reprodutivo, 43,0% dos municípios não os realizam. Por fim, 86,1% dos trabalhadores reportaram não haver dificuldades para obtenção do DIU. Conclusão: Foram identificadas barreiras organizacionais que dizem respeito ao uso de protocolos, também barreiras relacionadas à disponibilização e inserção do DIU, e barreiras relativas aos grupos de planejamento reprodutivo. |