Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Enoly Cristine Frazão da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39136/tde-02072024-100010/
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Resumo: |
Ao longo dos movimentos históricos da humanidade, o corpo da pessoa com deficiência fora concebido sob diferentes perspectivas. Quer se trate de exclusão, segregação ou integração, é apenas neste século que ele ganhou notoriedade. Revelado em sua corporeidade, passa a reivindicar direitos e acesso às práticas esportivas. Treinamento para o alto rendimento, vida ativa, eventos esportivos de cunho festivo ou competitivo, expandiram-se em suas possibilidades, formas e tipos de acometimento. Dentre as alternativas, os esportes de cunho técnico-combinatório, ou esportes artísticos, têm acolhido a pessoa com síndrome de Down (SD), dentre eles, a ginástica rítmica (GR). Assim, esta pesquisa reflete sobre a percepção da experiência vivida na GR por uma atleta com SD pertencente ao quadro do alto rendimento, participante de eventos nacionais e internacionais. Alicerçada na pesquisa qualitativa com análise fenomenológica, a construção dos dados ocorreu por questionário informativo, observação não-participante em um evento, e entrevista com uso de método visual. Nossas análises revelaram dois eixos: a. Conhecer a si mesma e conhecer uma técnica, sendo o domínio de habilidades específicas da prática atrelado às potencialidades e limites do corpopróprio e b. Ser-atleta, evidenciado na experiência vivida de dualismos esportivos como ansiedade, coragem, alegria, nervosismo, vitórias e derrotas no mundo vivido consigo, com os outros e com o mundo, trazendo referências de familiares, treinadora, árbitros e público (como o reconhecimento). Ao dar foco para a experiência vivida a uma pessoa com deficiência no esporte, vislumbrou-se subsidiar a emancipação e empoderamento desse público na área, transcendendo prerrogativas cartesianas de corpo, revelando um mundo esportivo vivido para e por todos. |