Identidade, inclusão social e ambiental: a utilização da polpa da juçara (Euterpe edulis) em Taiaçupeba − Mogi das Cruzes − SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Coati, Ana Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-24062013-141158/
Resumo: A maior parte das espécies ameaçadas de extinção no Brasil se encontra na Mata Atlântica, sendo que menos de 5% em média, da cobertura original que ainda resta deste bioma, se apresenta na forma de remanescentes pequenos e fragmentos florestais. A região do Distrito de Taiaçupeba - SP, pertencente a Mogi das Cruzes, é uma região que além do turismo, possui muitos sítios de produção de hortas e pesqueiros, sendo uma área de Mata Atlântica com certo grau de conservação que conta ainda com a presença da palmeira juçara (Euterpe edulis). Em situações parecidas encontram-se outras comunidades ligadas a projetos que trabalham com os frutos desta palmeira e por meio da Rede Juçara, desenvolvem processos de construção da sua própria identidade e legalização do produto. Desta forma, o trabalho se desenvolveu junto aos agricultores familiares do Distrito de Taiaçupeba envolvidos no processo de coleta e despolpa do fruto da palmeira juçara como alternativa de renda ao corte do palmito, tendo por objetivos: mapear junto aos agricultores familiares as influências econômicas, sociais e ambientais que permitam analisar o incremento identitário, possibilitado pelo Projeto Juçara local. Os resultados do estudo indicam contribuições para a produção de conhecimentos sobre o incremento da identidade local em processos educadores ambientalistas. A educação ambiental é assim entendida pela busca do sentido comunitário, por meio da exposição de seus sonhos e da procura coletiva e compartilhada no grupo e no processo de despolpa e manutenção da palmeira juçara em pé, atrelado à melhoria das condições existenciais e à conexão que fazem com as suas histórias de vida.