Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1971 |
Autor(a) principal: |
Batista, Gilberto Casadei de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20230818-145308/
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Resumo: |
Dada a grande importância do tripes Enneothrips flavens Moulton, 1941, como praga da cultura do amendoinzeiro, Arachis hypogeae L., no Estado de São Paulo, é que este estudo do problema foi feito, envolvendo a determinação de níveis populacionais da praga através de levantamentos periódicos de infestação, bem como, os efeitos de inseticidas sobre a praga, e, ainda; os efeitos do inseto sobre a produção do amendoim. Tomando-se por base a cultura do amendoim das águas, os principais objetivos do trabalho foram os seguintes: determinar o estágio de crescimento vegetativo da planta no que mais suscetível era ela ao ataque do inseto; observar o efeito de inseticidas sistêmicos e não-sistêmicos no seu controle; e estudar a absorção de inseticidas sistêmicos em dois tipos de solo diferentes para o controle da praga. Os experimentos foram realizados em solo latosolo (argiloso) e em solo podzólico (arenoso). A variedade de amendoim usada foi a Tatu. A praga causou redução de produção de, aproximadamente 29 a 75%. A aplicação de 6 ou mais pulverizações da mistura de parathion metílico a 0,06% com DDT a 0,24% (princípio ativo), em intervalos semanais a partir de 17 dias após a germinação, causou fitotoxicidade com consequente redução de produção da ordem de, aproximadamente, 31 a 43%. O inseticida sistêmico aldicarb (granulado a 10%) em dosagens de 1,5 ou 3,0 g/m de sulco comportou-se melhor em solo podzólico do que no latosolo, com um poder residual de 52 a 59 dias. Os inseticidas sistêmicos Aphidan (granulado a 5%) e phorate (granulado a 5%) em ambas as dosagens 3,0 ou 6,0 g/m de sulco, aparentemente comportaram-se melhor no solo latoso com um poder residual de 44 a 51 dias. O período crítico de suscetibilidade das plantas ao ataque do tripes parece ser desde o período de seu aparecimento inicial até, aproximadamente, 60 dias depois da germinação das sementes. Quanto mais cedo, durante o período de suscetibilidade, os picos de populações pesadas ocorrem, será mais séria a perda resultante de produção. Durante o período de suscetibilidade da planta a época do início de aparecimento do tripes depende grandemente da população da praga na área, quando são semeadas as sementes. Quanto maior for a população inicial na área, a infestação ocorrerá mais cedo (pouco antes de 24 dias), e mais séria será a infestação. Assim, a melhor época de plantio para o amendoim das águas é a mais cedo possível dentro do período recomendado. No solo latosolo o efeito de dosagem dobrada no controle da praga é melhor do que dosagem simples para os inseticidas sistêmicos granulados disulfoton a 2,5% (6,0 ou 12,0 g/m de sulco) e phorate, sob condições relativamente moderadas de ataque. Nestas condições, a duração do poder residual dos inseticidas é de, aproximadamente, 65 e 45 dias respectivamente. O efeito de dosagem dobrada ou simples é, praticamente o mesmo para os inseticidas Aphidan e phorate, sob condições relativamente agudas de ataque, em ambos os tipos de solo estudados. O inseticida aldicarb, nas mesmas condições, em solo latosolo comportou-se de maneira semelhante ao Aphidan e phorate. Para os 3 inseticidas, a duração do poder residual é de, aproximadamente, 45 dias em solo latossolo. |