Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Craveiro, Ana Beatriz Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-24072023-153930/
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo apresentar a contribuição de Mary Wollstonecraft, em Reivindicação dos Direitos da Mulher (1792), para a reflexão suscitada pela Revolução francesa a respeito da condição das mulheres no final do século XVIII e seus direitos. Um dos desdobramentos importantes da Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão (1789) foi permitir que as mulheres encontrassem um vocabulário para expressar suas demandas, de modo que no final do século XVIII há um intenso debate público sobre a natureza feminina e seu papel na sociedade. Wollstonecraft caracteriza a condição das suas contemporâneas como uma situação de degradação e miséria, a qual ela atribui à educação negligenciada das meninas, orientada por manuais que não consideravam as mulheres enquanto seres humanos. Para Wollstonecraft, a educação permitiria que as mulheres aperfeiçoassem a razão, o que as tornaria independentes e virtuosas, aptas a contribuir para o progresso da sociedade como um todo. Essa dissertação pretende entender, portanto: (i) como a crítica de Wollstonecraft à exclusão das mulheres se insere no debate entre tradição e inovação que se deu no período, apresentando o contexto de produção da obra de 1792; (ii) analisar a proposta de Wollstonecraft da educação como meio de fomentar a independência das mulheres. |