Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Daniela Osvald |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-23092011-180325/
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Resumo: |
Esta tese é um estudo teórico sobre como o formato serve de estrutura para as linguagens digitais, que são escritas com o signo informático. Usamos as ferramentas teóricas da Semiótica da Cultura para explorar esta hipótese com os textos digitais de informação jornalística. A noção do design é central para a compreensão dos nossos argumentos, no sentido de que o design é que torna a operação da escrita digital possível. Isso ocorre pela sua capacidade em atribuir modelos para as diversas ordens de códigos envolvidos no processamento informático de síntese. Temos a perspectiva de que o Jornalismo Digital de Bases de Dados (JDBD) é um texto da cultura que se atualiza tendo como princípios a representação numérica, modularidade, automatização, variabilidade e transcodificação. Seu limite são os bits, ou números. Discutimos também a noção de delimitação do texto jornalístico, considerada necessária em tempos de dúvidas sobre o campo. Fazemos um resgate sobre a importância da noção de formato para o campo do jornalismo e fundamentamos que as narrativas digitais, elaboradas com as linguagens digitais, se apresentam a nós como formatos. Para nos apropriarmos da teoria e aplicarmos os conceitos na prática, sugerimos duas matrizes para a geração de formatos jornalísticos. Tal condição de escrita gera novas condições práticas para o ensino e a sobrevivência do jornalismo. Finalmente, buscamos nesta pesquisa uma visão estrutural, e não circunstancial, sobre as linguagens, as narrativas e a escrita digitais. |