Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Ana Carolina Corrêa Soares de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-04072011-142756/
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Resumo: |
Qual a função do educador? Esse foi o mote desta pesquisa, na tentativa de aprofundar os questionamentos a respeito da prescindibilidade psicometodológica tanto para a ação pedagógica, quanto para a formação do educador, utilizando o escopo da psicanálise freudolacaniana para as inflexões que se seguem. Por entender que o campo da palavra e da linguagem, inexoravelmente, está implicado na constituição do sujeito e, devido a isso, não há um tempo para que a mesma seja concluída, voltamo-nos ao entendimento da teoria dos discursos de Lacan para focalizar o discurso pedagógico ortodoxo, antepondo às figuras do ortodoxo e do obsessivo uma educadora sui generis do final do século XIX, que pouco sabia das pedagogias tecnocientíficas da época e, mesmo assim, encontrou meios de levar a cabo a educação de uma menina de 7 anos, cega, surda, muda e que não havia aprendido ainda a falar, nem a utilizar a linguagem dos sinais: Helen Keller. Na tentativa de desdobrar os fatores que teriam funcionado tão bem nessa experiência desafiadora, direcionamos nossas indagações a respeito do estilo de endereçamento do educador, desembocando num protomodelo pendular, inspirado num dos mais belos experimentos da Física, o pêndulo de Foucault, em cujo ponto de sustentação para a palavra educ(a)tiva alocamos em liberdade relativa de giro o estilo , assentado não nos conhecimentos psicotecnocientíficos da pedagogia ortodoxa, mas no objeto a, objeto causa de desejo, conceito lacaniano fundamental dentro da teoria psicanalítica. Finalizamos nosso percurso de pesquisa, enfim, descrevendo o funcionamento desse hipotético pendular, cujas extremidades nomeamos como desejo-dopedagogo e ome-(im)próprio espécies de reedições daquilo que, um dia, na vida do sujeito, cumpriu a função simbólica de mãe e pai. |