Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Marcelo Luis de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-22112023-120450/
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Resumo: |
Cada dia mais o objetivo dos acionistas das empresas tem sido a otimização da sua riqueza. Empresas que permitem essa otimização aos acionistas são aquelas que atuam tendo como foco a criação de valor. Numa gestão que busca a otimização do valor, medidas de desempenho tradicionais como lucro contábil, lucro por ação, retorno sobre o patrimônio líquido, retorno sobre o ativo, retorno sobre investimentos, têm sido consideradas inadequadas por vários autores, principalmente por não considerarem em sua apuração o custo de todo o capital empregado. Para suprir essa lacuna, empresas em todo o mundo, também no Brasil, estão adotando medidas de desempenho derivadas do antigo e conhecido lucro residual, sendo a de maior projeção e destaque o EVA® - Economic Value Added, ou simplesmente, Valor Econômico Adicionado. Essa medida se diferencia das demais, principalmente porque considera em sua apuração o custo de todo o capital empregado no negócio, quer por acionistas, quer por financiadores. A adoção do EVA® como medida de desempenho econômico e financeiro por parte das empresas permite, segundo seus defensores, que toda a gestão atue com um foco único que é a criação de valor para o acionista, demonstrando se a empresa é destruidora ou criadora de valor, e dando as diretrizes para a atuação dos gestores em busca da otimização da riqueza do acionista. O que se percebe é que no mundo inteiro, e também no Brasil, as empresas que vêm adotando o EVA® como medida de desempenho econômico e financeiro, são geralmente empresas de grande porte, a maioria de capital aberto. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é verificar como a adoção do EVA®, como medida de desempenho econômico e financeiro e como ferramenta gerencial por empresas de pequeno e médio porte, pode contribuir para um adequado monitoramento do seu desempenho e para a tomada de decisões que levem ao aumento da riqueza dos seus acionistas. Para tanto, foi aplicada a metodologia do estudo de caso, por ser a mais adequada aos estudos onde as questões são do tipo \"como?\" e \"por quê?\" e o foco temporal da pesquisa está em fenômeno temporal contemporâneo dentro de um contexto da vida real. O estudo desenvolvido leva à conclusão que o EVA® pode ser adotado por empresas de pequeno e médio porte como medida de desempenho e ferramenta gerencial tendo em vista a criação de valor para o acionista, desde que tais empresas preencham certos requisitos em termos de qualidade de seu sistema contábil e de informações e que seus gestores passem por um processo de aculturamento e treinamento para entendimento e aplicação desta metodologia. |