Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Kunst, Matheus Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-11072024-152247/
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Resumo: |
Partindo da perspectiva de que psicanálise é uma prática de fala e um meio privilegiado para um tratamento possível do sofrimento, a atual tese se propõe a verificar quais são os alcances e os limites que a noção de performatividade da linguagem encontra no âmbito da teoria e da prática psicanalítica. Para tanto, é realizada uma pesquisa teórico-conceitual acerca de suas diversas acepções e formulações a respeito da performatividade, compreendendo como essa noção foi expandida e criticada no âmbito da filosofia da linguagem, da linguística e do pensamento pós-estruturalista. Aborda-se a performatividade enquanto ato de fala, esquadrinhando esse conceito em seu forjamento na filosofia pós-positivista do século passado e evidenciando seus sentidos teóricos a partir da pragmática e da crítica pós-estruturalista. Busca-se debater a recepção do conceito na produção teórica psicanalítica, especialmente a brasileira, evidenciando a condução da psicanálise na via do neopragmatismo e da pragmática. Propõe-se o que seria uma abordagem possível do conceito de performativo em vista do ensino de Jacques Lacan e seus comentadores, especialmente considerando o sujeito do inconsciente e seu atravessamento pela linguagem, a dimensão do ato analítico, a retórica analítica e a dimensão da lalíngua. |