Toxoplasmose suína: contribuição para o estudo epidemiológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: D'Angelino, Jose Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-18092018-161240/
Resumo: O presente trabalho foi realizado visando: a) o acompanhamento da dinâmica da evolução dos anticorpos revelados pelas provas de imunofluorescência indireta (IFI) e hemaglutinaçâo (HA); b) o estudo da concordância de resultados das duas provas, mediante a estatistica Kappa e da co-positividade e co-negatividade; c) e a avaliaçâo da prevalência da infecção toxoplásmica em rebanhos suínos pertencentes a diferentes modalidades de exploraçâo zootécnica (intensiva e semi-intensiva) pelas provas de IFI e HA. Foi realizada a inoculaçâo experimental de 20 suínos com a forma infectante de taquizoitos do Toxoplasma gondii e mantidos 7 outros como controle. Os animais ficaram sob observaçâo durante um período de 84 dias (12 semanas). No 7º dia pós-inoculação, 74,0% dos suínos apresentaram anticorpos revelados pela prova de IFI, enquanto que HA detectou em 21,0% dos animais. Os anticorpos persistiram durante todo o periodo de observação, com a primeira prova revelando títulos mais altos. Ambas as provas apresentaram sensibilidade e especificidade de 100%, a partir do 10º dia, já que todos os animais inoculados revelaram anticorpos, enquanto que os do grupo controle permaneceram negativos durante todo o experimento. No estudo de concordância das duas provas foram examinados soros de 273 suínos, abatidos em matadouros, verificando-se que o grau de concordância medido por Kappa foi de 69,24%. O índice de co-positividade de HA em relação à IFI foi de 72,78% e o de co-negatividade, l00%. A prevalência da infecção, considerando todas as idades em rebanhos suínos segundo a prova de IFI, foi de 54,0% para o sistema de criação intensiva e 49,2% para a criação semi-intensiva, enquanto que para a prova de HA foi de 46,6% e 42,7%, respectivamente. Os valores das prevalincias observadas segundo o tipo de criação (intensiva e semi-intensiva) não diferiram estatisticamente. No que se refere às taxas de infecção toxoplásmica segundo as diferentes idades estudadas, observou-se na queda dos valores do grupo de até 2 meses de idade para o de 2 a 4 meses, para a partir deste haver um incremento com o progredir da idade.