Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Regina Celia Correa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-18012023-120734/
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Resumo: |
Esta tese pretende demonstrar que a formação da memória nacional, cultivada sistematicamente pela historiografia nascente e pela literatura romântica nas primeiras décadas do século XIX, baseou-se, em grande medida, na exaltação das virtualidades contidas no território. A invenção de um passado nacional, ancorado em documentos e monumentos cuidadosamente selecionados, correspondeu à apropriação real e virtual da base territorial do império, cuja memória é reconstruída neste período pelas publicações do Instituto Histórico e Geográfico e pelos \"romances brasileiros\" dos escritores românticos. Por meio do estudo dos momentos iniciais da historiografia e do pensamento geográfico no Brasil, esta tese procura demonstrar que estas duas disciplinas ocuparam papéis complementares, que não podem ser explicados em separado. Buscando no passado os signos de uma proto-nacionalidade e integrando em uma memória territorial imaginada como brasileira o espaço fragmentado produzido pelas colônias portuguesas da América, estes dois campos disciplinares em vias de sistematização forneceram os fundamentos indispensáveis à constituição da nação brasileira |