Jovens artistas segundo o tempo, os agentes e marcos de um circuito As narrativas do Antarctica Artes com a Folha para uma \"geração 90\" brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Antunes, Ana Maria Maia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-02102018-162334/
Resumo: O Antarctica artes com a Folha foi uma exposição de arte contemporânea realizada no Pavilhão Manoel da Nóbrega, em São Paulo, em 1996. Ao reunir 62 artistas naturais de onze estados brasileiros e com até 32 anos de idade, a coletiva construiu um enunciado forte e bastante disseminado do que seria, dentro da perspectiva de sua equipe, a \"geração 90\" do país. O objetivo desta tese é realizar um estudo de caso da mostra, atentando para o seu vínculo com práticas sociais de valoração do \"capital juventude\" (DEBORD, 1997, p.108) e, por conseguinte, para o seu papel na definição de critérios e discursos, sempre relativos, de uma arte \"jovem\" e \"brasileira\" em 1996. Isso envolve, em primeira instância, organizar uma narrativa histórica que articule as perspectivas dos diferentes agentes que fizeram o projeto, a partir de documentos de época, uma vasta cobertura jornalística e entrevistas concedidas por artistas, curadores, organizadores, jornalistas, críticos, arquitetos e galeristas. Em segunda instância, mas de forma intercalada ao exercício narrativo, coube examinar as categorias dos discursos do Antarctica para entender por que e como priorizaram a temporalidade do evento, com edição única, e nele produziram ideias de geração e região.