Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Leite, Beatriz Helena Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-25112015-121254/
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Resumo: |
O gênero Trypanosoma compreende flagelados capazes de infectar várias espécies de mamíferos e é transmitida por vários grupos de invertebrados. A ordem Chiroptera pode ser infectada pelos subgêneros Herpetosoma, Schizotrypanum, Megatrypanum e Trypanozoon. Neste estudo, foi possível descrever a diversidade de tripanossomas de morcegos, inferindo as relações filogenéticas entre os tripanossomas e os morcegos capturados na área de influência da Hidrelétrica de Belo Monte, localizada na Amazônia Brasileira. Tripanossomas de morcegos foram isolados por hemocultura, e a filogenia molecular foi baseada na subunidade menor do gene ribossômico (SSU rDNA) e de glicosomal-3-fosfato desidrogenase (gGAPDH). A caracterização morfológica incluiu microscopia eletrônica de luz e de varredura. Além das espécies já descritas, T. cruzi e T. cruzi marinkellei, foi possível identificar uma espécie não classificada, Trypanosoma sp., identificado em um morcego da espécie Pteronotus parnellii. Árvores filogenéticas usando combinado SSU rDNA e conjuntos de dados em cluster gGAPDH, confirmaram que esta espécie de tripanossoma de morcego, era muito divergente de outras espécies de tripanossomas. Através do posicionamento filogenético, foi possível classificar os tripanossomas deste morcego como uma espécie não classificada. Os tripanossomas isolados de morcegos na área de influência da Hidrelétrica de Belo Monte foram identificados através de análise filogenética como T. cruzi marinkellei, T. cruzi (TCI e TCbat) e em Pteronotus parnellii uma espécie não classificada e posicionada no Clado T. cruzi. Os dados obtidos neste estudo atentam para a diversidade subestimada de parasitas que infectam morcegos nos diferentes biomas brasileiros |