Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Alonso, Carolina Maria do Carmo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-06112009-135141/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A atuação de uma equipe de reabilitação junto à Estratégia Saúde da Família (PSF), iniciada na cidade de São Paulo no ano de 2001, inaugura um serviço singular de atenção a pessoas com deficiência na atenção básica. Tal projeto tem como objetivo estabelecer uma cultura de defesa dos direitos da pessoa com deficiência na busca do desmonte dos processos de exclusão social, construindo intervenções que articulem a prevenção de deficiências, reabilitação e educação por meio de ações intersetoriais (Fichino et al, 2008). Essa pesquisa visa conhecer e analisar aspectos da organização do trabalho desse serviço, à luz de aspectos do referencial teórico da gestão da operação de serviços. MÉTODO: Pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso baseada nos princípios de Yin (2003) que combinou diferentes procedimentos de coleta de dados (pesquisa documental, entrevistas semi-estruturadas e aplicação de questionários). Foram realizadas sete entrevistas com trabalhadores de uma equipe de reabilitação no ano de 2007. Cada fonte de evidência recebeu tratamento diferenciado tendo em vista a finalidade de sua utilização e posteriormente foi realizado um diálogo dos resultados obtidos para construção de uma cadeia de evidências sobre a qual se construiu o estudo do caso. RESULTADOS: Foi verificado nesse estudo que o conceito do serviço pesquisado não se consolidou devido às mudanças nas políticas públicas de saúde que ancoravam essa experiência e a falhas no projeto do serviço, como por exemplo, o não detalhamento da organização do trabalho. Isso teve impacto para os trabalhadores que diante da fluidificação do conceito do serviço passam a organizar suas ações a partir de estratégias individuais ou de demandas pontuais se remetendo pouco aos pressupostos que fundamentam o serviço. Para os gestores tal quadro resulta na dificuldade de alinhar suas expectativas com o serviço realizado de fato. CONCLUSÃO: O hiato que existe entre a operação e o conceito precisa ser preenchido em duas vias: uma aproximando as proposições teóricas presentes no conceito do serviço da realidade cotidiana de quem desempenha o trabalho; e, na direção oposta, reforçando as premissas do projeto pelo refinamento e incorporação dessas pelos profissionais de linha de frente e gestores |