Otimização da secagem da madeira de Eucalyptus grandis (Hill ex Maiden).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Santos, Gilson Roberto Vasconcelos dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11149/tde-01082002-163939/
Resumo: É crescente a utilização do gênero Eucalyptus nas indústrias de manufaturados de madeira, notadamente em produtos de maior valor agregado como móveis e assoalhos. Contudo, essa matéria-prima requer secagem lenta, o que implica um aumento no custo do processo, proporcional ao tempo de permanência da madeira no secador. A combinação da secagem natural com a secagem convencional tem sido indicada como alternativa para reduzir a duração do processo artificial; hipótese que foi avaliada, no presente trabalho, para madeira de Eucalyptus grandis com 40 mm de espessura. Em laboratório foram determinadas a curva característica de secagem para o material e o programa básico para a secagem convencional. Comprovou-se que a secagem convencional é lenta e que a transição da secagem ao ar para a artificial deve ser feita quando o teor de umidade da madeira estiver entre 35% e 40%. Em sequência foi realizada a secagem, em escala industrial, de uma carga com 60 m³ de madeira, combinando a secagem ao ar com posterior secagem convencional. Embora a madeira recém serrada apresentasse alta incidência de defeitos (95% da peças com rachaduras de topo e 93% com encurvamento), avaliando-se a qualidade da madeira ao longo do processo foi possível concluir que a secagem convencional causou aumento na intensidade dos empenamentos mas não afetou a incidência ou intensidade das rachaduras e do colapso. O tempo de permanência no secador foi reduzido em 78% (de 70 para 15 dias), comprovando a viabilidade da combinação dos métodos de secagem.