Café: o trajeto da criação de um romance inacabado de Mário de Andrade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Figueiredo, Tatiana Maria Longo dos Santos e Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-02122009-121854/
Resumo: A pesquisa teve como objetivo editar e estudar o trajeto de criação do romance inédito de Mário de Andrade, Café, considerando, no âmbito da crítica genética, a questão da obra inacabada/ interrompida. A reflexão teórica a respeito da natureza de um texto interrompido/ inacabado, vinculada à análise do manuscrito de uma obra em desenvolvimento, marcada por migrações e permutas com outras obras do escritor, deram base à interpretação ensaística. Iniciado em 1925, este alentado romance do qual o público conheceu dois excertos nas revistas Illustração Brasileira e Movimento Brasileiro, em 1930, e uma parcela mais extensa na série Vida do cantador, em 1943, na Folha da Manhã de São Paulo , compõe-se de numerosas notas de trabalho, planos, esquema, esboços e versões com muitas etapas de redação, admitindo também textos recortados de periódicos e notas de leitura deixadas nas margens de livros. Estas últimas colocam em cena a biblioteca do escritor, como locus creationis. Reunindo textos de variada tipologia documental no grande rascunho que perfaz a escritura, a análise do processo criativo do romance, precedida da organização e da análise documentária do manuscrito deu base à edição genética pretendida. A tese inscreve-se no projeto temático FAPESP/ IEB e FFLCH-USP, coordenado pela Profª. Drª. Therezinha A. Porto Ancona Lopez, Estudo do processo de criação de Mário de Andrade nos manuscritos de seu arquivo, em sua correspondência, em sua marginália e em suas leituras.