Uma análise da metodologia de produção de cerâmica: comparação da produção de monoqueima na Itália e no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Bordignon, Francesco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3135/tde-14012008-163937/
Resumo: O presente trabalho se propõe a analisar as marcantes diferenças entre os mercados italiano e brasileiro de cerâmica para revestimento. Desde os anos 60, marco de início da produção industrial moderna de pisos e azulejos, a Itália assumiu a liderança e o Brasil ocupou o terceiro lugar; apenas recentemente a China assumiu a liderança absoluta, como produtor, porém não tem ainda forte expressão como exportador. O estudo visa a melhorar a compreensão das causas geradoras de tais diversidades, a verificar a sua persistência e a estimular uma reflexão dos produtores nacionais a respeito da evidente necessidade de uma profunda reestruturação do setor, buscando recuperar competitividade através da modernização tecnológica e, principalmente, dos sistemas de gestão estratégica. Inicialmente é descrito o que é um produto cerâmico, como é classificado e o estado atual das normas; é fornecida uma imagem geral do mercado mundial, expondo a distribuição de produção e consumo, detalhando as realidades italiana e brasileira, com dados atualizados. Em seguida, é analisado o processo de monoqueima, identificando as diferenças entre os dois países. Finalmente, uma análise das estratégias adotadas identifica as causas históricas da situação atual. Verifica-se a subsistência das motivações que justificam as escolhas tecnológicas, gerando uma lista de recomendações, base para futuras pesquisas sobre a viabilidade de adequar o Brasil, para recuperar competitividade e abrir novos espaços de mercado.