Uma família de códigos corretores de erro para criptossistemas eficientes baseados em decodificação de síndromes.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Misoczki, Rafael
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3141/tde-30112010-154949/
Resumo: A criptografia é uma ciência que tem especial destaque no mundo moderno, evidenciando a necessidade em pesquisar algoritmos e técnicas para seu aperfeiçoamento. Apesar das soluções atualmente empregadas serem baseadas em problemas suficientemente seguros, se comparados ao poderio computacional necessário para resolvê-los, seu emprego futuro é questionado. Pesquisas demonstram potencial vulnerabilidade destes sistemas, caso tenhamos à disposição computadores quânticos sendo utilizados para fraudá-los. Alternativas têm sido estudadas e o criptossistema proposto por Robert J. McElice se mostra como uma das mais interessantes, visto sua versão convencional, baseada em códigos de Goppa, ter a segurança até o momento inafetada, inclusive se levado em conta a disponibilidade de tecnologia quântica. Entretanto, tal solução sofria com o tamanho de suas grandes chaves criptográficas, representando um entrave para sua aplicação na prática. Objetivando minimizar esta deficiência, neste trabalho, propomos a classe de códigos de Goppa quase-diádicos, que admitem uma matriz de paridade ou matriz geradora com representação muito compacta, produzindo chaves do tipo McEliece que são até um fator t = O(n) menores que as chaves genéricas, em notação que omite fatores logarítmicos, produzidas a partir de códigos de Goppa de comprimento n, para a correção de t erros em característica 2. No caso binário, essa família também mantém a capacidade de corrigir o número total projetado de erros em vez de apenas a metade; esta propriedade falta a todas as tentativas anteriores de construção de códigos compactos para fins de criptografia, incluindo (BERGER et al., 2009). Além disso, a complexidade de todas as operações criptográficas típicas torna-se O(n). Esta proposta foi submetida e selecionada para publicação e apresentação no XVI Workshop Selected Areas in Cryptography (SAC2009), ocorrido entre 13 e 14 de Agosto de 2009, em Calgary, Alberta, Canadá, de referência bibliográfica (MISOCZKI; BARRETO, 2009). Este evento foi realizado em cooperação com a International Association for Cryptologic Research (IACR) e teve seus artigos publicados pela Springer em Lecture Notes in Computer Science, volume 5867.