A resiliência como fonte de renovação da sustentabilidade organizacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Souza, Ana Augusta Almeida de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-11082016-102731/
Resumo: Muitas práticas organizacionais antes inexistentes estão sendo implementadas e, ainda, construídas pelas empresas a fim de garantir uma atuação marcada pela geração de resultados positivos para o meio ambiente, a sociedade e viáveis financeiramente. A sustentabilidade tem que estar integrada na estratégia de negócio da empresa e, por isso, há a necessidade de adotar práticas que visem o desenvolvimento de capacidades e competências sustentáveis de modo contínuo. Neste contexto, usa-se o conceito de resiliência que significa a capacidade de uma empresa em lidar com um ambiente complexo e dinâmico. A resiliência é uma capacidade dinâmica e sua principal característica é a geração de competências. Desse modo, a perspectiva da resiliência pode ajudar no desenvolvimento de práticas sustentáveis capazes de gerar novas capacidades para lidar com as demandas da sustentabilidade num ambiente de alta complexidade para sistemas dinâmicos. O presente estudo teve como questão de pesquisa: \"como a resiliência contribui para a sustentabilidade das organizações?\". Dois métodos de coleta foram utilizados para responder a esta pergunta: entrevistas semiestruturadas com gestores de empresas da área de meio ambiente ou sustentabilidade e grupo focal com especialistas das áreas de resiliência e sustentabilidade. Após a análise dos dados, encontrou-se os procedimentos para desenvolver a resiliência na sustentabilidade organizacional tanto na teoria como na prática - planos de longo prazo, reuniões periódicas, benchmarking, comunicação entre áreas e hierarquias distintas, parcerias e ações eco eficientes - e práticas de valorização dos aspectos humanos como o comportamento dos líderes e a cultura compartilhada entre os membros da organização. Os especialistas compreendem a resiliência como um conjunto de práticas que consideram os aspectos procedimentais e humanos para o alcance da sustentabilidade validando, assim, a teoria e os achados do primeiro método - entrevistas com gestores de empresas do setor industrial.