Controle de sistemas antropocêntricos de produção baseado em Redes de Petri interpretadas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Santos Filho, Diolino José dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3132/tde-16072024-071835/
Resumo: A necessidade por indústrias altamente produtivas, autônomas e flexiveis para atenderem a uma crescente demanda de um mercado de produtos heterogêneos e variáveis, tem deslocado o caráter tecnocêntrico de sistemas de produção em direção a uma abordagem baseada no paradigma de cultura técnica. Esta abordagem é focada no homem considerando seu aprimoramento intelectual e de sua capacidade operacional. Neste contexto, este trabalho propõe uma abordagem baseada em sistemas antropocêntricos para especificação dos procedimentos para o projeto de sistemas de controle de sistemas de produção, introduzindo-se a definição genérica de sistemas antropocêntricos de produção (SAP) como uma classe de sistemas a eventos discretos. Aplica-se assim, as técnicas do E-MFG (Enhanced Mark Flow Graph) e PFS-R (Production Flow Schema with Resources), que são redes de Petri interpretadas, para a modelagem da planta e do sistema de controle. Em relação à especificação do fluxo de itens no sistema, apresenta-se uma técnica para o projeto de compensadores nos modelos E-MFG de controle que evitam \'deadlocks\'. No sentido de mostrar a efetividade dos conceitos apresentados, sua aplicação é apresentada para o caso de controle do fluxo de veículos de transporte em um SAP. Concluindo, é introduzido um procedimento sistematizado e racional baseado em classes de Redes de Petri interpretadas para o projeto de sistemas de controle de sistemas produtivos dentro dos novos padrões de autonomia, flexibilidade e qualidade num contexto que exige uma completa restruturação organizacional considerando-se o fator humano.