Tratamento do megaesôfago avançado pela esofagogastroplastia: avaliação clínica e estudo da secreção ácida do estômago e dos níveis séricos do pepsinogenio e da gastrina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Rocha, Julio Rafael Mariano da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-12042016-111611/
Resumo: O autor estudou prospectivamente a evolução clínica e a função secretora e hormonal 90 estômago em quinze pacientes portadores de rnegaesôfago chagásico avançado, antes e seis meses após o tratamento cirúrgico pela esofagectornia subtotal associada a esofagogastroplastia com anastomose esofa gogástrica cervical e piloroplastia. A evolução clínica pós-operatória, foi segui- da com avaliaçôes a cada dois meses, durante os seis meses es tudados neste tratabalho. Houve resolução da síndrome disfágicã, apos o tratamento cirúrgico, com exceção de um paciente em que ape- sar da melhora evidente, persistiu disfagia discreta. Consta tou-se ainda aumento significativo do peso corporeo, notada- mente nos pacientes que apresentavam maior dãficit ponderal. A diarrãia,que não esteve presente no período pré-operatório, foi constatada no pós-operatório, em nível si~ nificante, até os seis meses considerados neste estudo, porem com discreta intensidade, a partir do terceiro mês de evolução. Esta manifestação foi interpretada como conseqüência da VT e piloroplastia. No período pós-operatório, o estômago trans- posto ao mediastino, tomou forma alongada com pregas mucosas de disposição longitudinal, porém com moderada dilatação na porção distal em três casos. Houve redução significativa do TEG, no período pós-operatório. Os valores médios da acidimetria, em condição basal e apos estimulação com pentagastrina, no período pré-operatório, foram inferiores aos valores obtidos em indivíduos DOr mais, nas mesmas condições. Seis meses após a realização do tratamento cirúrgico, houve diminuição significativa dos valo- res médios da acidimetria após estimulação com pentagastrina, sem no entanto- se alterarem significativamente os referidos va lores, em condição basal. Os valores médios da acidimetria, apos estimulação com pentagastrina,apresentavam aumento significativo quan do comparados aos valores médios obtidos em condição tanto antes- como após o tratamento cirúrgico. Os valores médios dos niveis séricos do pepsnogênio, tanto em condição basal, como após estimulação com Betazole R aos 60, 90 e 120 minutos, diminuiram significativa- mente no período pós-operatórioíquando comparados às médias dos niveis pré-operatórios. Os valores médios dos niveis séricos do pepsnogênio, obtidos após estimulação com BetazoleR aos 60, 90 e 120 minutos, apresentaram aumento significativo quando compara dos aos valores obtidos em condição basal, tanto no pre como no pós-operatório período. No periodo pré-operatório, os valores médios dos niveis séricos da gastrina, em condição basal, apresenta- ram aumento significativo quando comparados aos valores obti dos em individuos normais, nas mesmas condições. o valor médio da gastrinemia, em condição basal, mostrou-se significativamente aumentado no periodo pós-operatório, quando comparado ao valor obtido no pré-operatório, nas mesmas condições