Frequência dos diferentes protocolos de extrações nos tratamentos ortodônticos conduzidos na Faculdade de Odontologia de Bauru FOB-USP, nos últimos 35 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Maria, Fábio Rogério Tôrres
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-02062011-143725/
Resumo: O presente estudo objetivou realizar um levantamento retrospectivo de todos os planejamentos ortodônticos realizados pelo Departamento de Ortodontia (FOB USP) desde 1973, para que pudessem ser avaliados os protocolos de tratamento escolhidos à época, principalmente quanto à decisão de extrações e suas freqüências. A amostra constitui-se inicialmente de 3745 documentações ortodônticas arquivadas pelo Departamento de Ortodontia, das quais 332 documentações foram descartadas seguindo alguns fatores de exclusão, tais como casos transferidos, desistências e informações e exames incompletos. A amostra total de 3413 pacientes foi avaliada de acordo com o protocolo de tratamento escolhido, classificados como: Protocolo 0 (Sem extrações); Protocolo 1 (Extrações de 4 primeiros pré-molares); Protocolo 2 (2 primeiros pré-molares superiores e 2 segundos inferiores); Protocolo 3 (2 pré-molares superiores); Protocolo 4 (4 segundos pré-molares); Protocolo 6 (Incisivos e caninos); Protocolo 7 (Primeiros e segundos molares); Protocolo 8 (extrações atípicas); Protocolo 9 (grupo de agenesias e perdas precoces). Estes protocolos aferidos, foram então divididos em 7 grupos, definidos como 7 intervalos cronológicos a cada 5 anos: Intervalo 1 (1973-1977); Intervalo 2 (1978-1982); Intervalo 3 (1983-1987); Intervalo 4 (1988-1992); Intervalo 5 (1993-1997); Intervalo 6 (1998-2002); Intervalo 7 (2003-2007). Estes intervalos foram então comparados entre si para que as freqüências dos protocolos pudessem definir possíveis tendências predominantes a cada época testada. Os resultados demonstraram diferenças estatisticamente significantes para 7 dos 10 protocolos avaliados entre os intervalos considerados, evidenciando uma grande diferença de freqüência dos principais protocolos de tratamento ao longo destes 35 anos avaliados. Portanto conclui-se que a escolha pelos protocolos de tratamento sofreram influências de filosofias e dogmas vigentes durante os intervalos avaliados.