Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Borghi, Gustavo Luiz Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-20032019-094232/
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado propõe uma introdução ao estudo da noção de engenho na obra Nova Arte de Conceitos, publicada nos primeiros anos do século XVIII, por Francisco Leitão Ferreira. Por se tratar de um manual de retórica, distante temporalmente do leitor atual e das convenções da moderna literatura e estudos literários, este trabalho foi dividido em três grandes blocos. O primeiro promove, como objetivo central, uma discussão sobre o lugar em que se encontra Francisco Leitão Ferreira e a arte retórica nos manuais de história literária. Em seguida, levantam-se dados biográficos do preceptista a partir de testemunhos da época, buscando introduzir o leitor a sua obra. O segundo tem como objetivo contextualizar o leitor da arte retórica, bem como dos principais tratadistas, preceptivas, leitores e características, buscando evitar leituras anacrônicas e imprecisas da matéria, e levantar as principais tensões e apropriações que a arte sofrera, no transcorrer dos séculos XV-XVII. Por fim, o terceiro capítulo se debruça sobre a noção de engenho em preceptistas e retóres antigos e contemporâneos do acadêmico português, e também sobre a obra Nova Arte de Conceitos. Portanto, ao estudar a noção de engenho e sua relação com a arte retórica e sistematizar o conceito na obra de Leitão Ferreira, buscamos uma melhor leitura, compreensão e análise dos documentos poéticos da primeira metade do século XVIII em Portugal. |