Dispositivo auxiliar de cirurgia para correção da diástase da aponeurose dos músculos retos abdominais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Castro, Daniel Soliani de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3151/tde-24102023-151323/
Resumo: Durante a gravidez, uma série de fatores (obesidade, multiparidade, gestações múltiplas, entre outros) pode impor à região abdominal uma pressão excessiva que faça com que seja excedido o limite elástico da aponeurose dos músculos abdominais. Essa sobre-distensão é chamada de diástase da aponeurose. Sua permanência pode gerar problemas funcionais (dor lombar, possível herniação, cálculo renal) e estéticos (globosidade da região). A correção da diástase é feita após o parto por meio de plicaturas (tracionamento através de costura) na aponeurose. Quando a distensão ocorre no segmento meso-hipogástrico (entre cicatriz umbilical e púbis), é corrigida juntamente com a cesariana. Já no segmento mesoepigástrico (entre cicatriz umbilical e apêndice xifoide), é necessário aumento da incisão de Pfannenstiel (cesariana) para que seja realizada, o que gera consequências estéticas evidentes e indesejadas. Tendo como foco a correção da diástase no segmento mesoepigástrico, foi desenvolvido o projeto conceitual de um dispositivo mecatrônico que auxilie a correção desse problema sem a necessidade de aumento da incisão de Pfannenstiel. A partir de uma agulha de crochê tunisiano, o dispositivo realiza uma sutura contínua com inversão de bordas para correção da diástase o que permite reduzir o impacto estético adicional a uma ou mais incisões de três milímetros na região lateral abdominal. O mecanismo possui automatizações para auxiliar o cirurgião na execução da plicatura. O desenvolvimento foi feito de acordo com as normas da Anvisa para equipamentos eletromédicos. Foi efetuado o gerenciamento de riscos (de acordo com a Anvisa, ISO e PMI) e a engenharia de requisitos em domínios disjuntos do dispositivo. O resultado do desenvolvimento se mostrou eficiente, adaptável e seguro.