Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pasa, Vaniza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-23102013-125132/
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Resumo: |
Este trabalho trata da caracterização regional entre as drenagens dos rios Paraíba do Sul e Tietê, associada ao processo de captura fluvial, situado entre os municípios de Guararema e Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo. Parte-se da hipótese de processo de captura fluvial no médio curso do Paraíba do Sul e formação do cotovelo de Guararema, o que caracteriza essa anomalia como uma das mais interessantes do planeta Terra. É comum na região o padrão dendrítico e adensamento de drenagens cortados por falhas e fraturas de diversas idades. O embasamento é composto de estruturas cristalinas recobertas por pacotes sedimentares do Terciário e Quaternário. No Graben do Paraíba, superfície alongada e rebaixada entre as Serras do Mar e Mantiqueira, a forte declividade favorece o processo erosivo. A área caracterizada por esses dois importantes rios do território brasileiro é parte integrante do Sistema de Bacias Tafrogênicas do Rift Continental do Sudeste do Brasil (RCSB), a qual foi afetada por falhas NE-SW de grande expressão regional, e o processo de captura seria o responsável pela atual configuração da rede de drenagem. A reativação e movimento de blocos regionais dos períodos Mesozóico e Cenozóico inverteu a direção do Rio Paraíba do Sul em seu setor central, que no passado tributava suas águas no Rio Tietê. Como consequência desse reajustamento regional, alguns dos seus tributários teriam rompido os divisores de água que o separavam das cabeceiras do Tietê e capturado parte de suas drenagens através de processo de recuo de regressivo. O que comprova a captura é a localização do vale seco, feição que pode indicar a antiga ligação entre os dois rios, que foi identificada na área desta pesquisa por meio de análise de cartas, mapas, perfis e fotointerpretação. Devido ao elevado poder erosivo no setor do médio vale do Rio Paraíba, novas capturas podem estar em processo de evolução. |