Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Daniela Arantes Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-11122007-093813/
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Resumo: |
A presente pesquisa teve como objetivo principal analisar experimentalmente o comportamento térmico de um sistema de cobertura verde leve (CVL) e, também, comparar o comportamento térmico entre os diferentes sistemas de cobertura, frente aos ganhos térmicos no período de transição entre as estações primavera-verão, na cidade de São Carlos-SP. Os sistemas de cobertura em análise foram: 1) aço galvanizado, 2) telha de fibrocimento, 3) laje pré-moldada cerâmica, 4) telha cerâmica e 5) cobertura verde leve (CVL). A CVL caracteriza-se por um sistema construtivo que possui laje pré-moldada cerâmica impermeabilizada com resina poliuretana vegetal, geomanta tridimensional leve e flexível para drenagem, camada reduzida de substrato e grama em sua superfície. As vantagens em relação à utilização das coberturas verdes, em geral, estão relacionadas à regulação de temperaturas, a melhora na eficiência energética das edificações, a capacidade de retenção das águas pluviais, ao aumento das áreas verdes, a atenuação dos efeitos das ilhas de calor, além da contribuição estética e social no ambiente urbano. A metodologia adotada baseou-se na definição do dia típico experimental e nos parâmetros da inércia térmica aplicados aos componentes construtivos da cobertura. As medições experimentais foram realizadas em células de teste no canteiro experimental da Universidade de São Paulo (USP), pelo grupo de ecotecnologias: novos materiais e procedimentos. Foram armazenados em um sistema de aquisição automática de dados, registros referentes às temperaturas do ar externo e interno às células de teste e da temperatura superficial interna dos sistemas de cobertura. Como resultado, a CVL apresentou um bom comportamento no que se refere à atenuação das variações de temperaturas internas à edificação, frente às temperaturas do ar externo. Obteve, também, a menor temperatura superficial na face interna do sistema de cobertura, quando comparada aos outros sistemas construtivos. Por tanto, conclui-se que a CVL constitui-se de alternativa viável para construção, devido a sua capacidade de amortecimento e atraso do fluxo térmico (inércia térmica), contribuindo com o estabelecimento de temperaturas internas mais amenas e, além disso, por fundamentar-se em preceitos de uma arquitetura de maior consonância com o ambiente natural. |