Indicadores sociais de responsabilidade social corporativa: análise da utilização no contexto brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Melo, Milena Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-07022014-112438/
Resumo: As discussões da temática responsabilidade social corporativa (RSC) intensificaram-se nos últimos tempos. O processo de globalização e incremento de inovações tecnológicas estreitaram as barreiras, possibilitando troca de informações e desenvolvimento de novos modelos. Observa-se um pensamento crítico no processo produtivo das organizações, gerando cobranças por ações éticas e socialmente responsáveis tanto pelo Estado como pela sociedade. Neste contexto, a sustentabilidade perpassa do modelo individualista para um modelo de integração da empresa e as partes interessadas no negócio. A comunicação das práticas sociais ganha relevância e estruturam-se em relatórios de balanços sociais ou relatórios de sustentabilidade. Os relatórios evoluíram conforme o contexto histórico e a dialética da conceituação de RSC. Hoje, estes se encontram estruturados em diretrizes e indicadores para compreensão do público. Este estudo se propôs a verificar a evolução do grau de aderência plena (GAPIE-GRI) e o grau de evidenciação efetiva (GEE) aos indicadores de desempenho social (práticas laborais, trabalho decente e direitos humanos) das empresas brasileiras que publicaram o relatório de sustentabilidade GRI de 2007 a 2012, tendo como foco demonstrar o quanto do que foi requerido pelos indicadores de desempenho pelas Diretrizes da GRI foi realmente divulgado e quanto do potencial dessas informações foi efetivamente apresentado ao longo desse período. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, por meio de pesquisa bibliográfica e documental. A análise ocorreu por meio do cálculo dos índices GAPIE-GRI e GEE e da estatística descritiva para análise do perfil da amostra. A amostra representa 642 relatórios da GRI das empresas brasileiras distribuídos no período investigado, presentes no site oficial da instituição e/ou da empresa. Observou-se a presença significativa de empresas de grande porte e de setores energia e serviços financeiros. Os indicadores com maior representatividade em aderência plena durante o período pesquisado foi LA1, LA2, LA4 e LA10. Notou-se o aumento do percentual dos índices GAPIE-GRI e GEE, demonstrando uma evolução de baixa aderência e evidenciação efetiva para um grau mediano de aderência e evidenciação efetiva nos indicadores sociais da GRI.