Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Verissimo, Danilo Saretta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-17112009-232552/
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Resumo: |
No presente estudo, propomos o exame do problema da função simbólica nos primeiros trabalhos de Maurice Merleau-Ponty. Mais especificamente, trata-se de abordar a posição do problema n\' \"A estrutura do comportamento\", obra publicada em 1942, e sua retomada crítica na \"Fenomenologia da percepção\", publicada em 1945. Esse tema, pouco explicitado pelo filósofo, é também objeto de raros debates entre seus comentadores. Em seu primeiro trabalho, Merleau-Ponty, apropriando-se da semântica do símbolo advinda da neuropsiquiatria do início do século XX, caracterizara o nível de organização da corporalidade humana a partir da sua capacidade de ultrapassar o caráter imediato das situações vividas. A atitude categorial, ou simbólica, aparecia, então, como uma nova significação do comportamento, tendo em vista as formas sincrética e amovível do comportamento encontradas na escala zoológica. A atividade humana investiria o meio de virtualidade e, assim, redimensionaria a existência concreta que se denota no comportamento animal. Nos capítulos da \"Fenomenologia da percepção\" em que Merleau-Ponty trata da espacialidade, da motricidade e da expressividade do corpo próprio, do mesmo modo que o autor prescinde das explicações causais dos fenômenos patológicos utilizados à guisa de material de discussão, ele prescinde das explicações calcadas na função simbólica, doravante associadas a análises de cunho intelectualista. O filósofo combate, tanto na neuropsiquiatria representada especialmente por Gelb e Goldstein quanto na filosofia de Cassirer, o que considera representar uma autonomia crescente da ideação simbólica na dinâmica entre conteúdo e forma. Ao mesmo tempo, Merleau-Ponty nos faz ver que, nessa neuropsiquiatria e nessa filosofia do símbolo, é possível apreender análises fenomenológicas acerca da expressividade motora, gesticular e linguageira do corpo próprio. Tais análises revelam, nele, uma forma de saber que não se reduz nem à ordem do em si nem à ordem do para si, delineando, portanto, a noção de intencionalidade que interessa ao filósofo desenvolver, fundada na unidade sinérgica do corpo próprio. Daí a importância que um outro dispositivo teórico-antropológico adquire ao longo da \"Fenomenologia da percepção\": a noção de esquema corporal. |