Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Aline Cannataro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-13122017-154821/
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Resumo: |
A cidade é a protagonista desta pesquisa, principalmente por representar o local de encontro entre pessoas, habitantes ou gente de passagem, proporcionando trocas de experiências cotidianamente. É no espaço livre público que ocorre a vida pública, o encontro com o novo, o desconhecido. Qualquer um, de qualquer idade, renda ou sexo, pode conviver com o que lhe é considerado diferente no momento em que deixa o espaço privado e explora o público. Este convívio é fundamental para a compreensão das complexidades, das contradições e dos problemas da sociedade. A existência e principalmente a qualidade dos espaços livres públicos interfere diretamente no modo como os cidadãos convivem, conhecem e reconhecem uns aos outros. Contudo, o convívio social é baseado em regras, que são estabelecidas sob o discurso ideal de justiça e igualdade, a fim de garantir os mesmos direitos e deveres a todos. Na verdade, essas buscam organizar as atividades e ordenar o território como forma de homogeneização e dominação, o que muitas vezes se mostra oposto à heterogenia dos habitantes e dos espaços que configuram as cidades. As regras escritas, ditas ou implícitas, não oferecem as mesmas condições de apropriação a toda população. Muitas vezes a cidade se apresenta de forma desigual para distintos grupos e, consequentemente, promove possibilidades e necessidades diversas entre eles. É neste momento que, moldado pelo que a cidade lhe proporciona e por suas carências, cada habitante se adapta, rompendo com o que está estabelecido, e transformando o espaço onde vive. Seguindo este pensamento, a presente pesquisa busca ressaltar as ações e iniciativas da população que quebram o que é estabelecido como norma para a cidade e para a convivência em sociedade, seja na forma de leis, planos ou projetos. Denominam-se tais ações como práticas derrogatórias. Investigam-se seus potenciais de transformação do território e de incentivo à reflexão a respeito de como a cidade é realmente pensada, projetada, construída e vivenciada. Para dar suporte às análises, foram mapeadas práticas derrogatórias na cidade de São Paulo, em Pinheiros e Paraisópolis. |