Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rezende, Helena Aparecida de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-24022021-155624/
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Resumo: |
Introdução: A identificação do paciente é considerada etapa fundamental no processo de atendimento e um relevante recurso para a sua segurança nas instituições de saúde. Objetivo: Analisar as intervenções destinadas a reduzir os erros de identificação do paciente no contexto hospitalar. Método: Trata-se de uma revisão sistemática, de acordo com a metodologia do Instituto Joanna Briggs (JBI). Os dados foram coletados no período de abril de 2018 a janeiro de 2019, nos seguintes meios eletrônicos: PUBMED, CINAHL, Embase, Scopus, LILACS, Medes, Cochrane Library, ProQuest Dissertation and Theses, Google Scholar, NHS Improvement, Dart- Europe, Open Grey, Catálogo de Teses e Dissertações - CAPES e Theses Canada. Não houve limite temporal para a busca, e foram incluídas pesquisas em português, inglês e espanhol. A seleção e avaliação inicial dos estudos e a qualidade metodológica foram executadas por dois revisores, de forma independente, sendo que os dados foram extraídos utilizando-se ferramentas padronizadas pela JBI. Devido à heterogeneidade metodológica das intervenções e das medidas dos desfechos nos estudos incluídos, a meta-análise não foi possível. O método de contagem de votos foi utilizado, juntamente com gráficos de direção de efeito, para complementar a apresentação narrativa dos resultados. A avaliação da qualidade da evidência dos resultados foi realizada por meio do Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Resultados: Dos 2.475 estudos potencialmente relevantes, 12 atenderam aos critérios da revisão, sendo um estudo controlado randomizado e 11 estudos quase-experimentais, e apresentaram cinco subgrupos de intervenções: uso de pelo menos dois indentificadores para verificar a identidade do paciente combinado com uma intervenção educativa (n=4), implementação de recursos e ferramentas tecnológicas combinada com uma intervenção educativa (n=1), implementação de recursos e ferramentas tecnológicas (n=5), educação dos profissionais de saúde no que diz respeito à correta identificação do paciente combinada com uma parceria com os pacientes e familiares por meio de estratégias educativas (n=1), e educação dos profissionais de saúde no que se refere à correta identificação do paciente combinada com uma intervenção tecnológica (n=1). Embora 11 estudos tenham apresentado uma redução estatisticamente significativa dos erros de identificação do paciente, a qualidade geral e a força da evidência, baseadas no GRADE, foram consideradas muito baixas. Conclusões: As intervenções encontradas podem contribuir para a redução dos erros de identificação do paciente, todavia, a maioria dos estudos não apresentaram qualidade metodológica suficiente para o desenvolvimento de evidências. Portanto, é imperativo o desenvolvimento de pesquisas robustas na temática e que as instituições de saúde continuem atentas para a necessidade de aplicação de protocolos de identificação do paciente seguindo as recomendações de políticas de saúde e diretrizes globais vigentes. |