Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rech, Ilirio José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-19032012-185759/
|
Resumo: |
Este estudo contribui para a área contábil ao contemplar a discussão científica e acadêmica quanto à mensuração dos ativos biológicos, analisando os principais elementos usados para estimar o valor justo com base nos conceitos de valor presente. Portanto, tem como objetivo realizar uma análise crítica da formação do valor justo dos ativos biológicos que não apresentam mercado ativo usando como base os fundamentos e técnicas de valor presente. Para alcançar o objetivo foi estabelecida como metodologia a pesquisa exploratória e como estratégia de pesquisa o estudo de casos múltiplos. Nesse sentido, foi realizado um estudo de caso em três grandes empresas do setor rural que exploram a produção de ativos biológicos, a fim de verificar como mensuram o valor justo dos ativos biológicos. Os principais elementos analisados foram as receitas, os custos de produção e as taxas de desconto usados no processo de mensuração. Os principais parâmetros estabelecidos com base nos conceitos teóricos e práticos foram: a) estimar a produção esperada com base na experiência passada da empresa, projetada para toda a fase produtiva do ativo que pretende explorar; em se tratando de ativos frutíferos, ou, estimar com base no ponto ótimo de colheita para os ativos que devem ser exauridos; b) calcular o preço de venda do produto usando o preço de mercado da data de elaboração das demonstrações financeiras; c) os custos diretos de produção como mão de obra e insumos devem ser inclusos como redutores da receita para a formação do fluxo de caixa com base nos preços de mercado da data da mensuração; d) os custos indiretos devem ser incluídos na mesma proporção e critério que os adotados para fins de tomada de decisões gerenciais. Neste quesito destacam-se alguns custos que, efetivamente, não devem ser incluídos na formação do fluxo de caixa, tais como: custos de remuneração do capital investido para a produção e os impostos sobre a renda desses ativos; e) sugere-se o uso de modelos de precificação de ativos como o CAPM e o SIM para se estimar as taxas de desconto, sendo que os melhores resultados nos ensaios realizados foram obtidos com o uso do modelo CAPM. No estudo de casos múltiplos constatou-se que as empresas estudadas não adotam os parâmetros recomendados. Foi, ainda, demonstrado que todas as emrpesas usaram a estimativa de produção com base nas expectativas próprias, porém foi diversa a forma de estabelecer o preço de venda para obter a receita bruta. Os parâmetros adotados para estimar a receita foram: a) a média de preços de mercado de um período anterior e b) os preços cotados no mercado de futuros. Na formação dos custos verificou-se que as empresas adotam as mesmas premissas de análise de investimentos e consideram como custo a remuneração do capital investido em terra, infraestrutura e o imposto de renda como dedução do fluxo de caixa futuro. Quanto às taxas de juros, verificou-se que as empresas adotam premissas baseadas no WACC ajustado pela estrutura de capital e taxas de desconto arbitrárias ou pelo menos sem explicação nos relatórios acessados. |