Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Andrade, José Guedes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-27062024-094023/
|
Resumo: |
As mudanças que vêm sendo observadas na alocação de recursos destinados às atividades de exploração mineral indicam um redirecionamento da dimensão e localização futuras da indústria de mineração. Esse cenário resulta em um ambiente de maior competitividade na exploração, tema analisado neste artigo, juntamente com o desenvolvimento de um modelo para sua avaliação. A teoria econômica e a identificação dos fatores que influenciam a alocação dos investimentos na exploração mineral serviram de base para a elaboração do modelo. O potencial geológico de cada país foi caracterizado como o fator mais relevante na avaliação de sua competitividade, associado aos fatores sistêmicos referentes aos aspectos políticos, legais, técnicos, econômicos e sociais. A importância relativa desses fatores foi avaliada mediante pesquisa realizada entre as 50 maiores empresas multinacionais de mineração, produtoras de ouro e metais básicos. Das empresas consultadas, 21 responderam ao questionário que lhes foi remetido, indicando os graus relativos para 17 fatores previamente escolhidos, dentre aqueles considerados mais relevantes. O tratamento estatístico das informações recebidas permitiu o delineamento do modelo e a criação de um índice para classificar os países, em função de seu potencial de competitividade. A avaliação da capacidade competitiva para um elenco de 27 países foi obtida mediante a aplicação do modelo delineado, resultando na sua classificação. Nacategoria de países altamente competitivos para atrair investimentos para a exploração mineral, foram classificados quatro: Austrália, Canadá, Chile e Peru; o Brasil, juntamente com mais seis países foram enquadrados na \'faixa superior\' de média competitividade e nove se posicionaram na \'faixa média inferior\'; quatro foram avaliados com baixa competitividade e, apenas três dos relacionados, se mostraram sem competitividade. ) Os resultados alcançados atestam a consistência do modelo, o qual pode e deve ser objeto de novas experimentações, no sentido de aprimorá-lo e de se obter o conhecimento do potencial de competitividade na exploração mineral, para uma lista de países mais extensa. |