Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Massi, Klécia Gili |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-19062024-143359/
|
Resumo: |
Este estudo analisa nas obras Terras do Sem-Fim, São Jorge dos Ilhéus e Seara Vermelha, do escritor Jorge Amado, a relação entre a degradação do meio ambiente e os conflitos no campo. Para isso, verificam-se a presença de aspectos descritivos da degradação do meio ambiente relacionados aos cacauais nas obras estudadas; a presença de aspectos descritivos dos conflitos pela terra e da degradação das condições de vida do camponês relacionados aos cacauais nas obras estudadas; e estabelece-se uma relação entre ambos os aspectos ambientais e agrários nas obras. Os registros documentários presentes na trilogia escolhida servem de objeto de análise a este estudo. Assim, a metodologia empregada é qualitativa com procedimentos de pesquisa bibliográfica. As três obras foram lidas e diversos aspectos da descrição da degradação do meio ambiente, dos conflitos pela terra e suas inter-relações foram transcritos e criticamente analisados. As duas primeiras hipóteses de trabalho foram corroboradas, ou seja, de que os textos apresentam aspectos da descrição da degradação do meio ambiente e dos conflitos pela terra relacionados aos cacauais. A terceira hipótese foi parcialmente corroborada, uma vez que alguns pontos dos romances constituem paralelos entre a questão agrária e ambiental, enquanto outros não. Na trilogia Terras do Sem-Fim, São Jorge dos Ilhéus e Seara Vermelha o escritor parte do modo de exploração da terra semifeudal, passa pelo capitalismo do agronegócio, pelos exportadores e financiadores, que representam os grandes grupos econômicos, capitalistas que modernizariam a agricultura e vai em direção à reforma agrária, como modelo de futuro ao país. |