Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Katekawa, Henrique Eidin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-13032017-110556/
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Resumo: |
No Japão, o fenômeno otaku se popularizou no final dos anos 1980 por causa do assassino em série Tsutomu Miyazaki. A mídia japonesa rapidamente o identificou como um otaku, uma pessoa obcecada pela indústria do entretenimento, e nos anos 1990 o indivíduo otaku ficou conhecido como um grande problema social. Contudo, nos anos 2000, o governo japonês colocou em prática seu plano político Cool Japan, que promovia a divulgação da cultura pop japonesa ao mundo. O indivíduo otaku, sendo um grande consumidor de cultura pop japonesa, deixou de ser considerado um problema para se tornar parte de uma solução política. O fenômeno otaku foi pesquisado com o objetivo de descobrir como essa transformação ocorreu. Para isso, foi necessário pesquisar: a origem do indivíduo otaku; sua relação com sociedade; e a teoria filosófica de Hiroki Azuma sobre a relação entre os consumidores japoneses e a cultura pop japonesa. Foi possível afirmar que a imagem do indivíduo otaku melhorou porque a sociedade japonesa mudou sua relação de consumo com os produtos culturais. Assim como os indivíduos otaku, a sociedade japonesa passou a consumir não pelo produto em si, mas pelas configurações que possui em suas imagens japonesas. Não houve evidências o suficiente para afirmar, mas no final houve a suposição de que talvez a imagem do indivíduo otaku tenha melhorado porque a sociedade japonesa esteja se tornando otaku. |