Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Maria Aparecida Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08102009-165107/
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Resumo: |
O reordenamento do Império português materializado na instalação da Corte na América (1808) e na elevação do Brasil à categoria de Reino Unido (1815) revigorou a capacidade de mediação com os residentes da Bahia que perceberam a dilatação das oportunidades e, de diversas maneiras, buscaram usufruir os benefícios propiciados pelas mudanças conjunturais. No entanto, a despeito dos vínculos estabelecidos com o regente e da censura imposta pelo governo absolutista, a província não ficou imune à difusão do ideário liberal e às experiências políticas em curso na América espanhola, evidenciados em sua adesão ao constitucionalismo em princípios dos anos 1820. O estudo discute como as alterações políticas no período de 1808-1823 influíram no processo de aprendizado individual e coletivo na Bahia, esgarçando os mecanismos que até então haviam possibilitado a sustentação do Estado português ao mesmo tempo em que demandaram novas articulações entre as classes dirigentes para o encaminhamento da instabilidade política e a conformação de uma nova estrutura de poder político. |