Propensão a consumir no laboratório comportamental: um estudo dos efeitos da renda sobre consumo e poupança usando ratos como sujeitos experimentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Franceschini, Ana Carolina Trousdell
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-12092012-113725/
Resumo: A Economia Comportamental sob a orientação da Análise do Comportamento consiste em uma área de pesquisa que aplica princípios econômicos para exame de questões comportamentais. Uma de suas concentrações temáticas está voltada ao comportamento de consumir. Nas Ciências Econômicas, uma das principais variáveis identificadas como controladoras do consumo é a renda pessoal. Uma das ferramentas econômicas usadas para descrever esta relação de controle é a Propensão Marginal a Consumir, e o presente experimento propõe um procedimento para reproduzir esta ferramenta com sujeitos não-humanos. Neste intento, oito ratos Wistar foram expostos a uma contingência na qual o número de leds acesos em um painel sinalizava o total de reforçadores disponíveis por sessão (supostamente, uma analogia a renda pessoal). O consumo foi medido pelo volume de reforços liberados em FR10 e pelo número de leds apagados por sessão, uma vez que a liberação de p reforços apagava um led do painel. Os leds do painel que eventualmente não fossem apagados em uma sessão eram preservados para sessões posteriores, permitindo o aumento da renda pessoal dos sujeitos por sessão (supostamente, uma analogia a poupança). Além do acúmulo de poupança, a renda pessoal dos sujeitos variou neste procedimento por manipulações diretas do experimentador, consistindo assim a variável independente. Foram usados dois tipos de reforços, em duas etapas experimentais diferentes: água, um reforço essencial (Etapa 1) e uma solução de 10% sacarose, um reforço supérfluo (Etapa 2). Os resultados mostraram que a variação do número de leds acesos no painel (variações da renda pessoal) produziu variações lineares no consumo, compatíveis com as previsões da Propensão Marginal a Consumir. As principais variáveis foram o nível de privação, o tipo de reforço e o número de sujeitos. Discute-se a adição de novas variáveis experimentais para aprofundar-se no exame da relação entre renda pessoal e consumo