Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Assis, Vera Lúcia Gonçalves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-192022/
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Resumo: |
Em experimentos de vasos em casa de vegetação foram avaliados o acúmulo de matéria seca e de N por Sesbania rostrata, uma leguminosa que nodula nas raízes e nos caules, e o uso de material seco e moído dessa planta como fonte de N para o arroz irrigado (cv. BR-IRGA-409). Avaliaram-se também o número e a massa dos nódulos radiculares e caulinares, a fixação do N2 atmosférico através da atividade da redução do acetileno (ARA), N-total (Kjeldahl) e pela diluição isotópica, usando-se uréia marcada com 10% de átomos em excesso de 15N. Como planta controle foi utilizado o capim colonião (Panicum maximun CV IZ-1). A inoculação dos caules de S. rostrata com Azorhizobium caulinodans, por pulverização, aos 21 e 36 dias após a semeadura, aumentou significamente (80%) a fixação de N2 pela planta. A ARA nos nódulos caulinares predominou sobre a dos radiculares após a inoculação. O efeito de S. rostrata como fonte de N para o arroz irrigado foi no sentido de aumentar, quase sempre linearmente, a massa de matéria seca bem como o conteúdo de N-total nos colmos+folhas e nos grãos, tanto na presença quanto na ausência de N-mineral. A quantidade de N na planta proveniente do solo foi superior à proveniente do fertilizante confirmando conclusões encontradas na literatura. A produção de grãos obtida com a adição de 30g.vaso-1 de matéria seca de S. rostrata foi equivalente àquela com 60mg.vaso-1 de N-mineral, representando uma economia de 52% na adição de N na forma de fertilizante mineral. O aproveitamento do N mineralizado de Sesbania pelo arroz foi baixo, tendo sido no máximo de 5,81%. Na ausência de N mineral, a maior parte do N na planta foi proveniente do solo (exceto na dose S20 de Sesbania). Na presença de fertilizante nitrogenado, a maior parte do N na planta foi proveniente dos tratamentos com Sesbania. A adição de material vegetal de S. rostrata parece ter acelerado a mineralização do N do solo. A utilização do N da Sesbania pelo arroz, ao contrário do que se esperava, diminuiu com o aumento do tempo de incubação. Provavelmente a imobilização do N se acentuou com o decorrer do tempo de incubação. |