O risco das idéias: intelectuais e a polícia política (1930-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Andreucci, Alvaro Gonçalves Antunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-28122022-180152/
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo identificar a produção intelectual controlada pelas instâncias do poder representadas na figura do Departamento de Ordem Política e Social de São Paulo - DOPS - SP no período entre 1930 à 1945. Também são relevante os discursos e mecanismos que esses intelectuais utilizaram para produzir e pôr em circulação suas idéias. Assim, foi necessário gráficas camufladas, jornais proibidos, reuniões secretas e outras estratégias de sedição para que um circuito cultural clandestino se estabelecesse e fizesse circular uma cultura de esquerda. Além disso, propomo-nos a investigar qual eram o rol de conceitos que permitiam a esta polícia identificar quem era o intelectual \"perigoso\" e determinar exatamente qual e que tipo de produção intelectual poderia ser classificada como \"permitida\" ou \"não permitida\", \"perigosa\" ou \"não perigosa\" à ordem social e política do país. Por outro lado, utilizando-se do material apreendido pela polícia política, a pesquisa procura \"dar voz\" à resistência que circulava, em muitos casos, anônima