Análise do discurso geográfico (representações espaciais) nas obras Martim Cererê (1928) e Marcha para oeste (1940) de Cassiano Ricardo; O Estrangeiro (1926) e Geografia Sentimental (1937) de Plínio Salgado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mello, Alan Daniel de Brito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-05112018-115700/
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo analisar o discurso geográfico contido nas obras literárias de Plínio Salgado e Cassiano Ricardo, destacando suas representações espaciais e construções simbólicas pós Semana de Arte Moderna de 1922. Além disso, objetiva-se compreender como as discussões sobre raça e meio atingiram estes autores e, por consequência, as temáticas das suas obras, onde o espaço representado estaria sob o signo do ordenamento social. O espaço aqui representado é o paulista. O tempo, as décadas de 1920-30. E o grupo social, por sua vez, a intelectualidade conservadora paulista, nas figuras de Plínio Salgado e Cassiano Ricardo. Tendo em vista este tripé metodológico, os trabalhos literários destes autores carregariam um conjunto de signos que vão além das interpretações críticas e estéticas do romance, ensaio ou poesia. Os livros escolhidos para análise do discurso foram Martim Cererê (1928) e a Marcha para oeste (1940) de Cassiano Ricardo; O Estrangeiro (1926) e Geografia Sentimental (1937) de Plínio Salgado. Como direcionamento metodológico utilizamos algumas discussões levantadas por Mikhail Bakhin sobre os signos ideológicos e os enunciados socialmente construídos (a obra literária) na análise das obras.