Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mello, Alan Daniel de Brito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-05112018-115700/
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Resumo: |
A presente dissertação tem por objetivo analisar o discurso geográfico contido nas obras literárias de Plínio Salgado e Cassiano Ricardo, destacando suas representações espaciais e construções simbólicas pós Semana de Arte Moderna de 1922. Além disso, objetiva-se compreender como as discussões sobre raça e meio atingiram estes autores e, por consequência, as temáticas das suas obras, onde o espaço representado estaria sob o signo do ordenamento social. O espaço aqui representado é o paulista. O tempo, as décadas de 1920-30. E o grupo social, por sua vez, a intelectualidade conservadora paulista, nas figuras de Plínio Salgado e Cassiano Ricardo. Tendo em vista este tripé metodológico, os trabalhos literários destes autores carregariam um conjunto de signos que vão além das interpretações críticas e estéticas do romance, ensaio ou poesia. Os livros escolhidos para análise do discurso foram Martim Cererê (1928) e a Marcha para oeste (1940) de Cassiano Ricardo; O Estrangeiro (1926) e Geografia Sentimental (1937) de Plínio Salgado. Como direcionamento metodológico utilizamos algumas discussões levantadas por Mikhail Bakhin sobre os signos ideológicos e os enunciados socialmente construídos (a obra literária) na análise das obras. |