Observações micromorfológicas em sete perfis de solos do município de Piracicaba, estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1973
Autor(a) principal: Perecin, Dilermando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-152831/
Resumo: Através de seções delgadas e sob microscópio polarizante, estudam-se micromorfologicamente horizontes de sete séries ele solos do município de Piracicaba, Estado de S. Paulo. Os resultados são apresentados em oito subcapítulos. a) Esqueleto mineral: Determina-se a composição mineralógica e algumas características micromorfológicas de grânulos minerais. Observa-se que no perfil Luiz de Queiroz não ocorrem minerais intemperáveis e nos solos arenosos ocorrem em quantidades muito pequenas indicando que a reserva mineral desses solos é praticamente nula. b) Fábrica do Solo: Tomando-se como base a relação do plasma com os grânulos determina-se a fábrica representativa para cada horizonte. Conclui-se que a fábrica do solo provavelmente esta relacionada ao tipo de horizonte, ao estado de dispersão e floculação da argila e permite avaliar outras características do solo, como: porosidade, forma de agregados e vazios. c) Fábrica do Plasma: Classifica-se a fábrica do plasma de acordo com BREWER (1964). Discutem-se as prováveis gêneses dessas fábricas e a influência dos óxidos de ferro no seu mascaramento. Conclui-se que a fábrica do plasma auxilia na interpretação das pressões ou tensões a que o perfil está ou esteve submetido. d) Argila Iluviada: Determina-se a ocorrência de cutãs iluviais e, em alguns horizontes, a percentagem de argila iluviada. Discutem-se a gênese, orientação e caracterização de cutãs iluviais. Conclui-se que a presença de argila iluviada além de auxiliar na classificação de horizontes diagnósticos, permite julgar se o gradiente textural observado pode ser atribuído à iluviação. Assim, o gradiente textural observado nos perfis Cruz Alta, e Saltinho não podem ser atribuídos à iluviação. e) Glébulas e Pedotúbulos: Descrevem-se glébulas, pedotúbulos e pelotas fecais que apresentam diâmetro maior que 500 micros, Discutem-se gênese e interpretação desses constituintes. Conclui-se que a formação de concreções não é um processo importante nos solos, estudados e que os nódulos do perfil Luiz de Queiroz, especialmente do horizonte B3, são produtos de pedogênese antiga. f) Agregados: Descrevem-se tipos e quantidades de agregados observados. Sugere-se que as análises micromorfológicas auxiliam na compreensão dos processos de formação e estabilização dos agregados. g) Porosidade: Determina-se o volume de vazios com a ocular de integração. Conclui-se que a porosidade dos horizontes de sub-superfície é dependente do teor de argila e da fábrica do solo. h) Forma de Vazios: Examinam-se individualmente cerca de 9000 vazios. A determinação da forma é feita em comparação com padrões apresentados por BREWER (1964). Verifica-se alta predominância de cavidades irregulares. A frequência percentagem média de vazios maiores que 10 micros foi de 2,6/mm. Conclui-se que a distribuição da forma de vazios não constitui um caráter diferencial entre horizontes arenosos e em horizontes argilosos, é determinada pela fábrica do solo.