James McNeill Whistler: entre o mercado e a defesa da Arte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Paglione, Camila Zanon
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-09052014-193525/
Resumo: A fim de observar o impacto de uma ideologia sobre a conduta e a realidade material de um artista, a pesquisa analisou o livro publicado em 1892 pelo americano James McNeill Whistler, The Gentle Art of Making Enemies. Posicionando-se diante dos paradoxos impostos pela autonomia da Arte, o pintor elaborou uma série de estratégias que visavam garantir uma imagem pública definida dentro dos parâmetros esperados para um artista livre, baseando-se principalmente no uso da imprensa para divulgação de suas ideias. Partidário da chamada arte pela arte, Whistler procurou provar ser a preeminência dos artistas no domínio de sua produção a fonte de sua liberdade. A partir dos debates entre os críticos de arte da imprensa britânica e o artista, foi possível observar as particularidades das disputas internas do campo artístico inglês e das soluções encontradas por Whistler para se manter dentro da fronteira que delimitava a autenticidade de um artista