Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Hvenegaard, Ana Paula Franco do Amaral |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-28082015-141112/
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Resumo: |
A remoção cirúrgica da catarata é uma intervenção cada vez mais praticada na medicina veterinária e, com ela, diversos estudos têm sido realizados com o intuito de reduzir as possíveis complicações de seu pós-operatório, tal como a opacidade da cápsula posterior, alteração ocasionada principalmente pela diferenciação e migração das células do epitélio lenticular para a cápsula posterior da lente. O objetivo deste estudo foi analisar a morfologia da cápsula anterior e seu epitélio pela coloração de rotina com hematoxilina-eosina; a composição molecular da cápsula pelas técnicas histoquímicas de PAS (avaliação de proteoglicanos) e picrosirius red (avaliação de colágeno IV); além da expressão de morte celular nas células epiteliais pelas técnicas de imunofluorescência com Beclina 1 (autofagia) e Caspase 3 (apoptose), em cães idosos com catarata diabética e não diabética do tipo hipermadura, submetidos ao uso ou não de azul de tripano a 0,1 % durante a cirurgia de remoção da catarata por facoemulsificação. Para o estudo, foram estudadas as células epiteliais e cápsula anterior da lente de 27 cães, sendo 21 fêmeas e 6 machos, de 8 a 12 anos de idade (média = 9,6 anos), de diversas raças, que foram primeiramente divididos em 2 grupos: GC (catarata hipermadura) e GCD (catarata diabética) e, depois, subdivididos em outros 4 grupos: os que utilizaram o corante: GAND (catarata hipermadura com azul de tripano) e GAD (catarata diabética com azul de tripano); e os que não foram submetidos ao uso do corante: GND (catarata hipermadura sem azul de tripano) e GD (catarata diabética sem azul de tripano). Os resultados das análises realizadas observaram que ambas as amostras, tanto as provenientes das cataratas hipermaduras, quanto as diabéticas, sofrem alterações em igual intensidade apesar do diferente processo de formação, ou seja, observou-se que houve positividade na expressão de morte celular do epitélio por apoptose e autofagia em igual intensidade e independente da utilização de azul de tripano a 0,1 % em todos os grupos; que a composição molecular da cápsula quanto à quantidade de proteoglicanos e colágeno IV também é semelhante e que, apesar da cápsula apresentar-se mais espessada do que o normal, ainda preserva sua relação anatômica com o epitélio. Conclui-se, portanto, que as lesões ocasionadas pela formação da catarata diabética e hipermadura no epitélio e em sua membrana basal (cápsula) são semelhantes apesar da diferente fisiopatologia de formação, mas que o epitélio e a cápsula ainda preservam sua relação anatômica e morfologia. Com os resultados, também se pode sugerir que cães que apresentem cataratas destes tipos, devam apresentar menor risco de ocorrência de opacidade na cápsula posterior no pós cirúrgico da catarata |