Composição e alocação de moedas das reservas internacionais: evidências do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Perez, Rafael de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-06102022-090037/
Resumo: Pesquisas sobre as reservas cambiais brasileiras historicamente focaram no seu volume ótimo, mas pouco se produziu acerca da alocação de moedas dessas reservas. A literatura sobre o tema parece convergir para alguns aspectos fundamentais que ajudariam a compreender o arranjo de moedas das reservas internacionais, quais sejam, fatores comerciais, financeiros e cambiais. Em relação ao aspecto comercial, uma literatura recente, conhecida como Paradigma da Moeda Dominante, trouxe fortes evidências sobre o papel do faturamento das importações para explicar a composição das reservas. Assim, buscou-se compreender se estes determinantes são significativos para explicar a composição de moedas das reservas cambiais brasileiras durante o período 2002-2020, quando houve forte acúmulo. Os resultados trazem evidências de que a inércia das próprias reservas, o faturamento das importações, a dívida externa e a volatilidade das taxas de câmbio são significativos para explicar a composição da carteira de moedas mantidos pelo Banco Central do Brasil. Em seguida, utilizou-se um modelo de escolha de portfólio média-variância proposto por Ferreira et al. (2019) para testar a alocação ótima de moedas com base numa carteira benchmark com pesos relacionados às obrigações comerciais e financeiras (faturamento e dívida externa) que proporcionasse retornos que compensassem os custos de manutenção da reservas brasileiras.