Estratégia e gestão: o sindicato em perspectiva: um estudo de três grandes sindicatos de Minas Gerias no período 1982/1992

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Barbosa, Allan Claudius Queiroz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12132/tde-09102024-160641/
Resumo: O movimento sindical no Brasil chegou à década de oitenta sob a égide da mudança. A virada foi proporcionada pela ascensão das oposições sindicais e o fortalecimento de uma atitude combativa. Adotando uma estratégia que valorizava o papel político a ser desempenhado pelo novo sindicalismo, a contestação de uma prática assistencialista e o questionamento da legislação vigente caracterizou a postura sindical. Com essa perspectiva, o trabalho desenvolvido teve como objetivo a discussão da estratégia sindical em um contexto marcado por profundas alterações produtivas. Com base em pesquisa desenvolvida junto a três dos principais sindicatos de Minas Gerais telecomunicações de Minas Gerais, bancários de Belo Horizonte e região, e metalúrgicos de Belo Horizonte e Contagem escolhidos em função de sua representatividade socioeconômica, observou-se a sua dinâmica no período que vai de 1982 a 1992. A partir de análise documental e depoimentos de dirigentes, administradores sindicais e empregados, constatou-se que os sindicatos conviveram com as contradições e dificuldades típicas de um movimento recente dentro das esferas de representatividade social. A estratégia se manteve fictícia enquanto norma e prática organizacional, existindo muito mais na cabeça dos representantes do lócus sindical, ainda presos ao dia-a-dia e ao corriqueiro. O novo sindicalismo, representado pelas categorias analisadas, não gerou rupturas, promovendo uma espécie de modernização por dentro, que, antes de questionar o aparato existente, tratou de incorporá-lo. Mesmo com lutas políticas intensas e de forte apelo social