Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Tatemoto, Kátia Audi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3143/tde-26122013-160724/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é apresentar uma análise dos aspectos regulatórios e de comercialização sob a visão da sustentabilidade, com foco na questão de como a participação crescente das fontes consideradas incentivadas na matriz elétrica brasileira pode proporcionar benefícios energéticos e de redução nas emissões de gases de efeito estufa, contemplando possíveis aperfeiçoamentos regulatórios que possam vir a ser definidos pelas instituições do setor elétrico que detém essa competência. Destaca-se a seqüência de fatos que contribuíram para a ampliação da oferta das fontes alternativas (FA\'s), sublinhando: (i) a criação do Programa de Incentivo às FA\'s (PROINFA); (ii) o regramento para a comercialização de Energia Incentivada; (iii) o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE); (iv) facilidades para compra de Geração Distribuída pelas distribuidoras, mitigar o risco de variação de mercado; (v) Leilões de Fontes Alternativas e (vii) Leilões de Energia de Reserva (LER). Nesse âmbito de análise, inclui-se uma aferição de risco de comercialização da Energia Incentivada e de como esse risco pode ser mitigado através de hedge contratual entre fontes incentivadas. Para avaliar e qualificar a sinergia entre energia eólica e da biomassa, que tem perfil de produção complementar às Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH\'s), foram realizadas simulações de análise de complementariedade de geração para identificar a melhor estratégia de contratação de energia, a fim de buscar a máxima receita líquida possível, atendendo restrições de risco. Finalmente, são apresentadas propostas de alterações regulatórias e comerciais que estão sendo discutidas no setor e que ainda não estão aprovadas, porém são consideradas relevantes e impactantes no que diz respeito à energia incentivada, destacando-se a possibilidade de cessão de energia excedente pelos consumidores livres e especiais; a criação de penalidades por alavancagem; a proposta de criação do Comercializador varejista; e dos certificados de energia (CEE\'s). |