Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Harari, Denise |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-06122012-172554/
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Resumo: |
Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) representam mais de 30% das doenças ocupacionais no mundo. A fim de organizar as ações estratégicas que serão desenvolvidas para prevenção de DORT, é fundamental analisar previamente as situações peculiares dos diferentes setores de um local de trabalho. Os objetivos deste trabalho foram verificar a prevalência de queixas musculoesqueléticas em trabalhadores de uma indústria de porte médio, comparando seus setores entre si, e investigar a influência de fatores ocupacionais e não ocupacionais no aumento das queixas. Foram aplicados o questionário nórdico para avaliação de sintomas musculoesqueleticos e questionários sobre hábitos de vida e condições relacionadas ao trabalho em 185 trabalhadores distribuidos em três setores de uma indústria (fábrica microeletrônica, escritório e logística). Constatou-se que há prevalência massiva de queixas osteomusculares (85.4%) nessa população, com variação das regiões afetadas em cada setor analisado. Os fatores ocupacionais que mais influenciaram as queixas de dores em diferentes regiões do corpo foram: trabalhar na fábrica, sofrer de estresse/pressão/prazos curtos no trabalho, ter histórico de DORT, ter sido afastado por DORT e considerar o trabalho arriscado. Quanto aos fatores não ocupacionais: ser mulher, ser cuidadora de criança em idade pré-escolar, ter baixa escolaridade e sofrer de insônia/descanso inadequado foram os mais influentes. Conclui-se que as regiões do corpo mais afetadas por dores diferem para cada setor desta indústria e há fatores individuais e ocupacionais que influenciam a alta prevalência das queixas osteomusculares. Programas que abordem esses aspectos podem contribuir para o controle de DORT. |