Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Arcoverde, Maíra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100133/tde-07062017-113559/
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Resumo: |
Este trabalho tem como propósito lançar uma reflexão sobre as maneiras pelas quais os usos descontextualizados da roupa podem consistir em uma subversão do sistema, sobretudo por meio das práticas de crossdressing. A moda, aqui, foi analisada em dois movimentos: o primeiro, que consiste no reforço ao modelo binário de gênero; e o segundo, em que se aproveita de fissuras oriundas da própria norma para causar-lhe perturbações. A partir de referenciais teóricometodológicos feministas e queer, foram realizadas investigações qualitativas, como entrevistas e pesquisas de campo, que possibilitaram uma perspectiva dos sujeitos como provisórios e cambiantes, contribuindo para que suas narrativas fossem compreendidas de maneira mais ampla e menos limitada. A roupa, no contexto do crossdressing, foi observada como parte fundamental da construção das subjetividades e da imagem feminina à qual as crossdressers aspiram, denunciando precisamente o caráter construído da naturalidade dos gêneros que encontra endosso na moda. Ainda que parte dos discursos de produção da normalidade, a vestimenta encerra inumeráveis possibilidades de (r)existência que desestabilizam e desmantelam hegemonias |