Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Brock, Roger Schmidt |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-28072017-093016/
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Resumo: |
Objetivos: Malformação de Chiari do tipo I (MC-I) é a principal doença malformativa congênita da junção craniovertebral, manifestando-se com ampla variedade de sinais e sintomas neurológicos. A melhor técnica cirúrgica a ser empregada no tratamento dos pacientes com malformação de Chiari do tipo I é ainda controversa. A descompressão das estruturas da fossa craniana posterior com plástica de ampliação dural é considerada procedimento padrão. Embora efetiva e de baixa morbidade, a craniectomia occipital isolada, sem abertura e ampliação dural, implica maior taxa de recidiva dos sintomas. Métodos que selecionam os pacientes quanto a necessidade da duroplastia não foram estabelecidos. O presente trabalho avalia a eficácia da mensuração intraoperatória da velocidade do fluxo do líquido cefalorraquidiano através da ultrassonografia (USG) na seleção da técnica cirúrgica a ser utilizada. Métodos: Foram analisados de forma prospectiva 49 pacientes submetidos à cirurgia para MC-I. A indicação de craniectomia da fossa posterior associada ou não à plástica de ampliação da dura-máter baseou-se na velocidade do fluxo do líquido cefalorraquidiano, mensurada pela ultrassonografia intraoperatória. Dor cervical, cefaleia e qualidade de vida foram avaliadas antes e após o tratamento cirúrgico. Resultados: Dos 49 pacientes incluídos, 36 pacientes (73%) apresentavam fluxo do líquido cefalorraquidiano superior a 3 cm/s e não foram submetidos a duroplastia ampliadora. Nos 13 (27%) pacientes com fluxo inicial inferior a 3 cm/s, indicou-se craniectomia occipital com duroplastia de ampliação. Não houve diferença significativa entre os dois grupos com relação aos parâmetros estudados. Conclusão: A ultrassonografia intraoperatória com avaliação da dinâmica e velocidade do fluxo do líquido cefalorraquidiano da junção craniovertebral auxilia a indicação de duroplastia durante descompressão da fossa craniana posterior em pacientes adultos com MC-I |